Visitas s2

O que é o Projeto VeMulhé!?

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Ele desligou a tv, deitou do meu lado (tudo totalmente escuro) e colocou uma faca de açougueiro nas minhas costas. Tapou minha boca e...


Eu tinha 15 anos na época, quando conheci meu irmão ( por parte de mãe ). Não fui criada próxima a ele. O conheci já com 20 anos de idade. Tudo começou quando ele foi morar na minha casa. Eram só dois quartos e eu dividia um com a minha irmã que, na época, tinha uns 10 anos. Como minha irmã era a mais nova, passou a dormir com meus pais e eu no outro quarto com ele

Passei duas noites tranquilas. Meu irmão não dormia. Passava horas no vídeo game. Basicamente, trocava a noite pelo dia. Então, uma certa vez, eu já tava deitada. Era 1h30 da madrugada. Ele desligou a tv, deitou do meu lado (tudo totalmente escuro) e colocou uma faca de açougueiro nas minhas costas. Tapou minha boca e me estuprou. Tanto por frente quanto por trás. Lembro que demorou cerca de 50 minutos. Em seguida, ele me deu um beijo na testa e disse: "te amo, maninha! Mas, se você gritar ou falar pra alguém, eu mato você!" ...e foi dormir. 

Fiquei em claro a noite inteira. Não sabia se chorava ou se só ficava ali olhando pro escuro. No dia seguinte fiz tudo normalmente. Tentei agir como se nada tivesse ocorrido, e ele, como se nunca tivesse existido ali. À noite, optei por dormir na casa de umas amigas. Passei uns três dias lá. Fui em casa pra poder pegar umas roupas, pois estávamos de férias do colégio, e íamos viajar juntas. 

Cheguei em casa, peguei as roupas e fui tomar um banho. A porta do banheiro era sanfonada. Enquanto lavava o cabelo, tive a sensação de alguém estar me olhando. Quando abrir os olhos, lá estava ele me admirando por cima da porta. Eu, simplesmente, joguei a escova de pés na lâmpada e a quebrei. Desliguei o chuveiro e falei: "nossa! a luz queimou". Me vesti e dali eu saí. Durante o restante do dia, não o vi mais. Na realidade, eu mal o via. Ele usava drogas. Passava mais tempo na rua que em casa. Optei, então, por dormir na sala sempre que ele estivesse em casa.

Eu já sabia que ninguém ia acreditar em nada, afinal de contas, ele era considerado o "bebê da casa" (principalmente pela minha mãe). Então, convivi com isso durante anos.

Graças a Deus, ele acabou fazendo uma "merda" muito grande em relação às drogas, e minha família o mandou de volta de onde ele veio. Desde então, não o vi mais. No entanto, ele me liga sempre. Diz que está com saudade.

Hoje, tem até filha. Um bebê de três aninhos. Não sei onde vive agora. O bloqueei em tudo, para evitar qualquer tipo de contato.

Espero um dia poder esquecer tudo isso...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Eu fiquei em pé, aí um homem encostou em mim. Senti que ele estava muito grudado...

Um dia eu estava no ônibus, indo pra escola e o ônibus começou a encher de gente; ficou lotado. Eu fiquei em pé, aí um homem encostou em mim...